Como escolher a máquina fotográfica perfeita para estas férias
Numa altura em que, para muitos, as férias estão quase a chegar, as preocupações não são só relacionadas com a bagagem a levar como também com os aparelhos tecnológicos que irão ajudar a registar os momentos mais divertidos para mais tarde recordar.
É certo que, atualmente, os telemóveis servem também para fotografar, contudo, há quem continue a preferir ter uma máquina fotográfica por perto, para salvaguardar eventuais imprevistos ou porque, simplesmente, não se deixaram seduzir pela eficácia dos smartphones. Nesse sentido, trago algumas dicas que procuram dar resposta a algumas dúvidas.
Antes de começar a procurar uma máquina fotográfica, é preciso ter em mente três grandes e principais questões, bem como as suas respetivas respostas, pois influenciarão na escolha entre uma máquina digital ou de objetivas intermutáveis (as que são usadas, em grande maioria, para fins profissionais), ou de qualquer outro segmento.
- Vou usá-la para fins pessoais ou profissionais?
- Até quanto posso gastar?
- Que acessórios devo comprar?
Depois de analisadas as questões, convém, então, ter atenção aos seguintes aspetos técnicos:
- Peso/Portabilidade
- Robustez e ergonomia
- Velocidade de operação
- Qualidade de imagem
Como saber se estou perante a máquina fotográfica adequada a mim?
Contrariamente ao que se possa pensar, as máquinas reflex (usadas maioritariamente para fins profissionais) nem sempre se adequam às necessidades de um utilizador comum. Neste ponto, costumo dizer que um amador que pretende somente tirar fotografias durante as férias adquirir uma máquina profissional, é o mesmo que ter uma pessoa que só quer um carro para ir trabalhar todos os dias comprar um carro de Fórmula 1. Daí eu ter dito que é importante saber para que fins se vai comprar a máquina.
Para que fique mais elucidado, aqui ficam os tipos de máquinas existentes no mercado, como são e para que servem:
- Compactas: leves e adequadas para uma utilização simples em modo automático. São de dimensão reduzida, têm bom zoom e não requerem grandes conhecimentos técnicos. Excelentes para registar momentos que quer recordar mais tarde;
- Aventura: concebidas a pensar nas aventuras "todo-o-terreno", visto que são contra o pó, água, salpicos e impactos. Algumas permitem, inclusive, fotografar/filmar debaixo de água;
- Híbridas: uma junção entre as reflex e as compactas. Têm dimensões pequenas e permitem ao utilizador trocar as lentes, embora haja menos oferta deste tipo de acessórios para este género de máquina. Regra geral, apresentam pior relação qualidade-preço;
- Avançadas: incluem diversas regulações manuais. Apresentam lentes fixas, mas, em alguns casos, conseguem ter um desempenho equivalente ao das reflex;
- Reflex: semelhante às avançadas, este tipo de máquina fotográfica tem lentes intermutáveis, permitindo escolher a mais adequada a cada ocasião. São mais volumosas e mais caras em relação às restantes, já que o corpo da máquina e as lentes representam um investimento considerável.
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Em todo o caso, é importante ler as opiniões das outras pessoas acerca de determinado modelo ou marca antes de adquirir o que pretende. Por exemplo, a Deco está a realizar um teste a algumas máquinas fotográficas disponíveis no mercado, apresentando os resultados nesta página.
Depois de ultrapassado o ponto fulcral da decisão, há que pensar nos acessórios que se deve adquirir. Antes de mais, não se deve cair no erro de comprá-los de uma só vez, sobretudo quando se fala nas máquinas reflex. Primeiro, começa-se pelo essencial (questões relacionadas com a memória e bateria) e só depois se pensa em todas as outras questões.
- Cartão de memória (essencial);
- Bolso para transportar (essencial);
- Bateria suplente (essencial);
- Cabos de ligação ao computador (essencial, caso não os tenha);
- Tripés;
- Objetivas;
- Filtros.
Novo ou em segunda mão?
Por último, o momento da compra. Mas, afinal, deve-se comprar equipamento novo ou em segunda mão? Pessoalmente, prefiro comprar novo e numa loja de referência do que em segunda mão. Porquê? Porque além de oferecer garantia contra possíveis avarias futuras, o equipamento usado pode sempre apresentar danos, mesmo que não sejam visíveis exteriormente, acabando por representar prejuízo e, deste modo, o barato sair caro.
Em todo o caso, pode sempre pensar em adquirir o equipamento em segunda mão, mas se o pensa fazer, é recomendável que o faça numa loja ou a indivíduos que lhe ofereçam garantias de que o equipamento está pouco desgastado, danificado ou avariado.